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Aumente o poder do cérebro com exercícios Pesquisas revelam que a atividade física melhora concentra


Não é segredo que a atividade física produz inúmeros benefícios para o corpo, mas agora a ciência reuniu provas suficientes para adicionar um novo e poderoso efeito à sua lista de ações positivas: o aprimoramento do cérebro. As mais recentes descobertas indicam que a prática regular de exercícios ajuda a pensar com mais clareza, melhora a memória e proporciona um grande ganho na aprendizagem. Novos estudos sugerem que as mudanças podem ser ainda maiores, alterando a própria estrutura do órgão ao incentivar o nascimento e o desenvolvimento de neurônios.

Essas conclusões são de uma ampla revisão de pesquisas que acaba de ser divulgada nos Estados Unidos por uma das mais renomadas cientistas no campo da neurogênese, Henriette van Praag (Ph.D), do Laboratório de Neurociências do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos. Henriette e seus colaboradores afirmam que há maior produção de neurônios e um aumento das substâncias que atuam na nutrição e desenvolvimento dessas células em animais submetidos a exercícios regulares. O trabalho foi publicado pela revista “Current Topics in Behavioral Neurosciences”. A cientista detectou ainda que o exercício aumenta a capacidade do cérebro de se adaptar e criar novas conexões, a chamada neuroplasticidade. Em estudos com ressonância magnética feitos em indivíduos foi possível também observar que quem se exercita regularmente produz uma intensa atividade no hipocampo. Essa região cerebral está relacionada à memória e à aprendizagem, e lá estão armazenadas as células-tronco que darão origem aos novos neurônios.

As relações entre exercícios e cérebro estão no centro das atenções da neurociência por suas implicações imediatas e futuras na vida de milhares de pessoas. Há avanços em diversas frentes. Os cientistas comprovaram, por exemplo, que as vantagens começam com a elevação dos níveis de oxigenação e do fluxo sanguíneo no corpo como um todo. “Por si só essa mudança já melhora o funcionamento da memória e da concentração e previne o acidente vascular cerebral”, explica Gisele Sampaio Silva, gerente-médica do programa integrado de neurologia do Hospital Albert Einstein e professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Para continuar lendo a matéria publicada na revista Istoé acesse:

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